Um abraço do Rogério Ribeiro"
Foi com esta dedicatória, assinada no livro de poemas de Amadeu Baptista e por ele, Rogério, ilustrado, que me despedi de um dos artistas que mais admiro. Não foi há muito tempo, passaram-se um par de meses, e foi um choque receber a notícia da sua morte.
O coração atraiçou-o. Parou. Talvez por tanto sentir.
Pegou nas palavras do poeta e tomou-as para si "Diz-me a Arte que seja generoso" e a ela tudo deu para agora a deixar órfã dos muitos mundos maravilhosos que criou.
Perdeu-se um vulto da nossa história.
Perdeu-se mais uma referência.
Perdeu-se o encanto do traço que tantos anos me fez sonhar, imaginar, reflectir.
Mas deixa um legado que viverá muitos e longos anos.
Onde quer que esteja, a Alma de Rogério Ribeiro, será sempre imortal.
Esta é a modesta homenagem de uma rapariga que se sentiu muito pequenina perante um ser tão GRANDE, que pôs de lado o estatuto de "grande artista" que era (e é), para conversar comigo sobre a sua vida e obra. Entrei cheia de medo de parecer ridícula, saí feliz, de alma cheia por ter aprendido, por ter recebido um bocadinho ínfimo da imensa GENEROSIDADE DO ARTISTA...
4 comentários:
E nós agradecemos a tua partilha.
Beijo grande!
coisas que nos tocam... um beijo
coisas que nos tocam... um beijo
É sempre triste mas como é grande, a sua arte continua a falar por ele.
Bjs!
Enviar um comentário