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sábado, 29 de setembro de 2007

Sempre...

de: Jurgen Klauke


Sempre uma coisa defronte da outra,

Sempre uma coisa tão inútil como a outra,

Sempre o impossível tão estúpido como o real,

Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,

Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

6ª Feira F...


É sempre assim. Não muda. Está instituido. Está tudo f....
Sexta feira! Dia que SUPOSTAMENTE deveria ser feliz, leve e descomprometido. Tipo... último dia de trabalho antes das férias de 15 dias!
Se assim é, ALGUÉM ME EXPLICA porque é que as p...das Sextas Feiras me correm sempre mal?!? Parece que é sempre dia 13!
Apetece-me alegar insanidade temporária, pegar num machado, e fazer picadinho dos computadores, rasgar a papelada toda, partir paredes com a cabeça!!!!
Nem o contar até 10 disfarça o meu mau humor.
Desconfio que estou com os olhos esbugalhados de um psicopata.
Tenho umas trombas de fazer inveja a todos os elefantes do mundo!
Alguém atura uma jornalista (das boas) à beira do colapso?
GRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Feliz Aniversário, meu amor!


SIM!!!
Foi a resposta mais sentida, pensada e desejada da minha vida.
Sim!!!
Respondi com o coração aberto, de mãos dadas ao homem que estava à minha frente.
Sim!!!
Estava casada.
E hoje...hoje o calendário diz-me que já se passaram 4 anos!!!
Sim!!!
Voltaria a dizê-lo com a mesma força se me fosse permitido voltar atrás.
O caminho a dois nem sempre foi fácil e nunca será. A relação perfeita não existe. Porque as pessoas também não o são. Não é fácil partilhar a vida de todos os dias com outra pessoa. Há birras, discussões por causa das meias no chão, do jogo da sport tv que parece ser mais importante que o relato do meu dia... As pessoas discutem, é um facto.
Mas também se amam e têm virtudes que fazem esquecer tudo o que é mau. Basta um olhar cumplice, a festa no cabelo. A ida (por vezes contrariada) ao jantar de familia quando tudo o que se quer é uma cama para descansar. As voltinhas para desanuviar. O "vou lá num instantinho" quando me apetece fumar a altas horas da noite e não há cigarros...
Sim!!!!
Amo-te! Amo-te! Amo-te!
Obrigada por fazeres parte da minha vida. Meu marido, amigo, amante, pai da minha filha e, acima de tudo, meu COMPANHEIRO!!!
Tua,
Fipas

Poema Açoreano


terça-feira, 25 de setembro de 2007

A história já é por si comovente. Pensar como é que, em pleno século 21, ainda existem pessoas a viver assim. Meninas que querem voar, sair de uma vida de trabalho rural imposto pelos pais, que sonham com coisas tão básicas como o ir à escola. Eu, que acabo de viver a experiência da maternidade, confesso que estas histórias mexem muito comigo. Não só pelas crianças que apenas reclamam o que lhes deveria ser dado por direito mas também pelos pais que teimam em cortar as asas aos filhos.

Não sou ninguém (nem quero ser) para censurar seja quem for. Presumo que os pais, estes pais da Rosa, se o fazem é porque também foram educados assim. Também devem ter aprendido a não sonhar. A fazer simplesmente o que os pais lhes ordenaram.

Fiquei muito contente quando ontem vi na Sic a reportagem da grande conquista da Rosa. A menina da serra foi finalmente à escola. Parece-me que sempre conseguiu encontrar o seu final feliz.

Mas mais contente fiquei por ver os frutos do excelente trabalho do jornalista Pedro Coelho e da equipa que com ele tão bem soube contar-nos esta história. Especialmente ao Pedro, como telespectadora, quero aqui agradecer-lhe a poesia das palavras. A sensibilidade com que trabalhou o tema sem cair no tradicional conto do "coitadinho".

Quando for grande gostava de saber, de poder escrever como ele...



Para saber mais clique http://www.youtube.com/watch?v=64zU48ooNgY

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Grrrr!!!



Sexta Feira!!!

5 da tarde....

A minutos do fim-de-semana...

E esta gaja a estragar-me a euforia de 2 dias sem fazer a ponta de um corno!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Bem hajas Conceição!

Confesso que estava com pouca disponibilidade mental quando peguei no livro da Conceição mas, poucas páginas depois, já estava completamente rendida ao ambiente das Urgências do Santa Maria e, sobretudo, à escrita desta minha colega com a qual nunca havia trocado uma palavra.

Hoje tive a oportunidade de passar uma manhã com ela e descobri uma pessoa maravilhosa. Sensível. Humilde. Atenta à realidade mas acima de tudo às pessoas.

A Conceição é jornalista e contou-me que este livro, o Serviço de Urgência, nasceu logo após a emissão de uma reportagem que fez, no mesmo hospital. Chamava-se "No Fio da Navalha" e foi distinguida pela AMI - Jornalismo contra a Indiferença. Mas é difícil contar tudo em 15 minutos de antena, por isso, a Conceição passou 3 anos no Hospital a recolher o que agora, tão habil e sabiamente, nos apresenta em livro.

"De banco" como médicos, enfermeiros e auxiliares, ela viveu o drama das Urgências do mais populoso hospital do país. Por ali viu passar todo o género de pessoas, toda a espécie de doenças. Foi ali que viu outros salvarem vidas. Foi ali que viu a morte levar alguém. Pelo meio conheceu muita gente. Rostos que nós só podemos imaginar. Olhos que ela viu e que a ela se abriram para contar a sua sorte. Cancro, Alzheimer, acidentes rodoviários, doenças raras.

A Conceição tem o dom de nos contar estas histórias de uma forma (para mim) surpreendente. Acho que escreveu este livro com o coração. Quebrou todas as barreiras ( que supostamente alguns jornalistas têm) e quis viver estas histórias. Não teve medo de se envolver. De abraçar o sofrimento alheio. De dignificar cada caso e, quem sabe, de mudar a vida de alguém como a da D. Irene e da filha Páscoa, recém-transplantada de um rim.

É uma lição de vida. Dá que pensar. Poderia ser qualquer um de nós a estar ali, naquelas páginas, naquele Serviço de Urgência.


Afinal, Conceição, somos todos tão frágeis, não é?

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Saudades...



De repente...

Tive saudades da minha barriga.

de Gérard Castello-Lopes

PIEDRA
La piedra, quieta,callada, ocupa siempre con violencia un espacio.
Con la fija obsesión de no dejarlo."

Lorenzo Olivan in Puntos de fuga 1996-2000

terça-feira, 18 de setembro de 2007

de Ricardo Tavares


" Talvez exista um quarto desabitado em cada casa para guardar as palavras não ditas a tempo"


Hoje abri a porta e passeei pelas palavras que morreram na garganta.

Cruzei-me com aquilo que não vivi mas que poderia ter sido se tivesse falado.

A vida? Seria outra? E melhor do que esta? Mais feliz?

O que não disse a tempo?

Perdoa-me. Amo-te. Nunca me esquecerei de ti. Este foi um dia muito feliz. Obrigada.

No fundo, tudo o que não dizemos não nos pertence. É de outro. Desse infeliz destinatário que nunca chegou a receber a mensagem.

No fundo... calamos sentimentos.

O amor torna-se mudo e enche-se mais um bocadinho esse quarto desabitado com palavras suspensas.
Fantasmas.






segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A primeira vez

A culpa é toda dela!
A minha amiga criou um blog e eu disse-lhe que isto dava muito trabalho.
Pois...vai dar-me é a mim que também fiquei com vontade de escrever!
Ainda não sei se lhe agradeça se lhe aperte o pescoço por me arranjar mais um compromisso!
Sim. Que isto de ter um blog é coisa séria!
Vamos ver como corre. Como me comporto.
Se serei fiel ou nem por isso...
Se serei capaz de explicar estas coisas que se me dão. Estas questões de pele que não são mais do que as minhas impresões sobre esta coisinha redonda em que vivemos, à qual chamamos mundo....
Soraia! A culpa é toda tua!
Obrigada!