A história já é por si comovente. Pensar como é que, em pleno século 21, ainda existem pessoas a viver assim. Meninas que querem voar, sair de uma vida de trabalho rural imposto pelos pais, que sonham com coisas tão básicas como o ir à escola. Eu, que acabo de viver a experiência da maternidade, confesso que estas histórias mexem muito comigo. Não só pelas crianças que apenas reclamam o que lhes deveria ser dado por direito mas também pelos pais que teimam em cortar as asas aos filhos.
Não sou ninguém (nem quero ser) para censurar seja quem for. Presumo que os pais, estes pais da Rosa, se o fazem é porque também foram educados assim. Também devem ter aprendido a não sonhar. A fazer simplesmente o que os pais lhes ordenaram.
Fiquei muito contente quando ontem vi na Sic a reportagem da grande conquista da Rosa. A menina da serra foi finalmente à escola. Parece-me que sempre conseguiu encontrar o seu final feliz.
Mas mais contente fiquei por ver os frutos do excelente trabalho do jornalista Pedro Coelho e da equipa que com ele tão bem soube contar-nos esta história. Especialmente ao Pedro, como telespectadora, quero aqui agradecer-lhe a poesia das palavras. A sensibilidade com que trabalhou o tema sem cair no tradicional conto do "coitadinho".
Quando for grande gostava de saber, de poder escrever como ele...
Para saber mais clique http://www.youtube.com/watch?v=64zU48ooNgY
terça-feira, 25 de setembro de 2007
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1 comentários:
E eu quando for grande quero escrever como tu e como ele! Eheheh
Pobre Rosa algo me diz que uma batalha está ganha mas a guerra está longe de acabar em vitória!
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