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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Fora de mim

Nenhuma criança deveria passar, alguma vez na vida, por uma violência destas.
Estou completamente indignada e revoltada com o caso Alexandra.
Como é que alguém foi capaz de autorizar que se retirasse a guarda desta criança a quem lhe deu amor, colo, bem-estar e segurança para a entregar a uma mãe que, para além de aparentar aquilo que deve ser, quase a espanca quando a ouve chamar pelo nome da VERDADEIRA MÃE?
Onde está o amor? A tolerância? O respeito? O entendimento que se deve ter com um menor que acaba por perder as referências? O chão? Em vez de beijar dá palmadas?!?
Como é que isto é possível? Que se voltem a repetir casos como o da Esmeralda? Que se arranquem lágrimas e um futuro a uma criança? Será que ainda não aprendemos com os erros do passado? Passado recente?!?
É tão mais fácil "empandeirar" a menina para a Rússia, não é? Como é que os responsáveis conseguirão dormir à noite? Como é que olham para os seus próprios filhos? Será que, por um instante, pensaram que esta menina poderia ser filha deles?
O que é feito do bom-senso? Dos interesses superiores de um menor? O que me importa a mim se a mãe é russa? Mãe é quem cuida. Mãe é a coitada da senhora a quem a Rússina negou um visto!!!
Realmente...estou fora de mim. Não consigo apagar as imagens da entrega da Alexandra. O choro. O pânico. O desgosto de quem ficou para trás. Mais ainda... a forma violenta e cruel com que a suposta mãe tratou a menina em plena televisão!!!
Não sou muito dada a estas coisas mas lanço aqui o repto de assinarem a petição internacional a favor da Alexandra. Se quem nos representa fez asneira, cabe a nós, os excluídos destas decisões, pelo menos nos fazermos ouvir. Passem isto se quiserem. A Alexandra com certeza que agradece!

http://www.gopetition.com/online/28077/signatures.html

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mais um!

Hoje acordei com 32!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Alhos com bugalhos = trabalhos!


Isto é um alho. Poderia ser uma pergunta minha...

E isto é um bugalho. Que poderia ser uma resposta de um entrevistado.

Nunca a combinação das duas foi tão explícita como a minha entrevista de hoje. Surreal. É tudo o que tenho para dizer... É um Xanax, por favor!

domingo, 10 de maio de 2009

O fruto continua apetecido...mas já não é proibido!



Deve ser a maçã mais apetecível do mundo. Não tenho grandes dúvidas. Eu gosto da Apple e mais ainda dos seus computadores. Todos!


E depois do Ipod, do IPhone e de ANOSSSSS a desejar ter um MAC, eis que, a menos de um mês de fazer anos, antes até do dia da mãe, o maridão fez-me a surpresa e levou-me à loja para eu escolher o meu "precioso".
Agora é dele que vos escrevo. Dele sairão vários projectos em agenda e, finalmente, a edição dos meus vídeos que, para quem não sabe, é outra das minhas paixões. A seguir ao Mac, claro!

Marido...se aqui vieres espreitar, OBRIGADA pelo presente. Até pelas lágrimas que puseram meia loja a olhar para mim :)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Amor de mãe

Ao fim de uma semana fechada em casa, confesso que a imaginação começa a falhar no que respeita a entreter uma criança que, todos os dias ao acordar, a primeira coisa que me pergunta é "Mamã, onde é que vamos hoje?".

Fazem-se colares de massa, experiências doceiras no forno, contam-se histórias, inventam-se outras mil, pintamos, colamos, recortamos. Brinca-se ao faz de conta. Acho que se faz tudo para não ler no rosto de um filho a tristeza de estar encarcerado. De não poder estar com outros meninos. Sair, correr, viver lá fora...

Faz-se tanto que, por vezes, como ontem, o tanto passa a demais. Excesso de estímulo. Demasiada energia a querer sair por todos os poros. Excitex ao máximo. Um dia inteiro sem dormir, ainda fraca pela doença, meio drogada com o Atarax. Uma correria sem sapatos, num chão deslizante, fez com que batesse com a cabeça na esquina da mesa.

Choro por breves segundos. De seguida, adormece profundamente nos meus braços. Levo-a para a cama. Estática. Sem reacção. E eu começo a rever aqueles conceitos básicos de segurança. O que fazer em caso de queda. O coração está a mil. Chamo por ela. Descalço-a e belisco-lhe os pés para que reaja. Grito mais alto. Abano. Nada...

Imóvel, a pequenina continua assim. Demasiado quieta. Demasiado alheia. As lágrimas correm-me pela cara. Tremo. Pego no telefone. O médico manda-me correr para o Hospital. Ela na cama, eu a chorar, a agradecer e a pedir desculpa pelo incómodo. O pai que chega e que entra em pânico. A avó que está aflita, do outro lado da linha.

Já nos braços do pai, à saida de casa, ela finalmente acorda. Sorri e diz que está cansada. E eu desfaço-me em novas lágrimas que me atiram para um estado estranho, um misto de alívio, de culpa, de tensão que desaba. Não consigo falar. Apetece-me ficar abraçada a ela para sempre. Choro porque está bem. Choro por aquilo que poderia ter acontecido. Choro porque sei que existem coisas que não dependem de nós e que o controlo das situações é apenas uma utopia.

Choro porque a amo demais. Porque hoje foi um susto mas amanhã pode não ser. Não será quando a vida lhe der as quedas dela. Porque existem traumatismos mais graves que os cranianos. E eu não posso evitar nada...

Amor de mãe. É lindo. E lixado...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Coça coça comichão!

Pois é... cá estou eu a passar mais uma etapa do fabuloso mundo da maternidade e das doenças infantis! Depois de algum tempo sem escrever, volto com novas. Não das boas...
 
Tudo começou com uma bolhinha assim, que eu não soube identificar, e acabou com uma semana de baixa, fechada em casa e privada da luz solar, com a princesa cheia de varicela.

Estamos de quarentena. Passamos os dias a escrever histórias sobre as bolinhas que não se devem coçar apesar da comichão. Tomamos 5 mil banhos aos dia, cheios de farinha maizena (quem diria!) para atenuar o ardor. A mãe dá colinho e muitos beijinhos quando o sofrimento vem em forma de choro. Litradas de Betadine e camadas de cremes caríssimos para evitar as marcas futuras...

E no meio de tudo isto...o que mais me assusta é que também eu poderei ficar às bolinhas....é que a Mammy nunca teve varicela e não consegue ficar nem um minuto sem abraçar a sua cria que, mesmo sarapintada e em chagas, lhe continua a parecer o ser humano mais bonito à face da terra!