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sábado, 29 de dezembro de 2007

A oração que eu gostava de ter escrito

Foto de Helena Almeida

"... Pai, continua a ser o nosso pai. Faz com que a nossa vida seja o sinal de outra vida. Ajuda-nos a aceitar, na incerteza destes dias que parecendo ser tudo nada são, o que chega e o que vai. Não nos deixes desesperar mais do que o necessário para continuarmos despertos e para que depois possamos descansar na tua paz.

Continua a mostrar-te sem nunca te vermos porque não somos dignos da tua presença e enorme é a nossa aflição. Fizeste-nos à tua imagem e sem ti enlouquecemos. Quiseste que só te encontrássemos com a Alma e perdemo-nos com os olhos da distracção.

Acompanha o meu filho e os filhos de todos os outros, por mais que se percam que te possam de novo encontrar. Perdoa-nos as palavras injustas, a insensatez dos nossos actos, a grande ignorância que se esconde na nossa vaidade. Ajuda-nos a ser fiéis ao que prometemos, assusta-nos quando levianamente trocamos o que importa pelo que não tem importância, castiga-nos quando julgamos que sozinhos conseguimos fazer o que quer que seja."

Pedro Paixão "Viver todos os dias cansa" (1997)

Pois como disse, esta é a Oração que eu gostaria de ter escrito mas, infelizmente, não tenho a sensibilidade, o dom da escrita nem a maturidade do Pedro Paixão que é um dos meus escritores favoritos que tive a sorte de descobrir durante a vida académica.

Este é, para mim, um dos textos mais bonitos e inteligentes que já escreveu. Lembro-me dele em muitas alturas da minha vida, como hoje, que resolvi fazer minha a Oração do Pedro em jeito de voto ao novo ano que se aproxima.

A todos os que me lêem, FELIZ 2008. Que seja um ano de LUZ para todos! E não se esqueçam: É provável que coisas improváveis aconteçam, por isso, desejem tudo o que o coração pede quando soarem as 12 badaladas!

Mammy Lesas (neste que será provavelmente o último post do ano... ou não?)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Feliz Natal Avô!

Das recordações mais felizes que tenho do Natal foi de um, não celebrado há muitos anos, na companhia dos meus avós maternos. Estava eu a trabalhar no Algarve e, como recém-chegada que era, empandeiraram-me logo o dia 25 de Dezembro para editar os noticiários regionais. A família, toda lisboeta, lá rumou a Sul para fazermos o nosso primeiro Natal fora da casa de um de nós, e alugou uma simpática vivenda para a Consoada.

Daquele dia, lembro-me da chuva. Torrencial. Do cheiro a lenha queimada vindo da lareira. Da imagem de uma pequena mas muito digna árvore de Natal comprada à pressa, enfeitada com a tralha do costume e com as notas, muitas notas que o meu avô fazia questão de pendurar todos os anos.

Foi talvez um dos Natais mais bonitos de sempre. Poucos mas mais unidos que nunca, num aldeamento deserto que nos obrigava ao convívio genuíno. Muitas anedotas, risota, batota nas cartas. Acho que estávamos todos felizes...

A chuva era tanta que o meu avô, ao sair do carro, carregado com um tabuleiro de sonhos e rabanadas, molhou os sapatos. Pingavam. Para os secar, a mãe meteu-os junto à lareira e, no dia seguinte, lá estavam eles, com nova forma, arredondados nas pontas, qual sapatinho de Aladino, de tão secos que estavam. Acreditem ou não mas, e apesar de o avô não ter outro par, foi uma risota! Fomos comprar-lhe outros. E novo "acidente" se dá quando o avô, ao tentar domar um guarda-chuva desafiado pelo vento, bate com o nariz na porta do carro. Sangue. E nova risota ao olhar para a batata que deu lugar ao nariz. A comparar o avô ao D.Quixote e seus moínhos de vento.

Hoje o avô já não está conosco. Há 5 Natais que assim é. Mas todas as noites do dia 24, o núcleo volta a juntar-se, agora com novos membros que ele nunca chegou a conhecer, e recorda o último Natal que ele passou conosco. O Natal mais feliz.

Em sua memória, continuamos a encher a árvore de notas. Como ele faria... E sorrimos porque sabemos que ele se deve estar a rir, com aquele jeito tão dele, num qualquer lugar.

Feliz Natal Avô Nino!

Tua, para sempre,
"Pariga"

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Compras de Natal de uma Mãe babada...

Ter um filho é realmente a coisa mais maravilhosa do mundo...

E no Natal dá cá um jeito! Descobri que a imagem da pequenina é o presente ideal para oferecer aos que nos são queridos!

Sempre gostei de presentes originais, ainda mais daqueles que nascem das minhas mãos (apesar do amadorismo), por isso, este ano, resolvi recorrer à ajuda de profissionais para me ajudarem a criar "aquela" prenda.


Andava eu a navegar plo cyberespaço quando encontrei o Atelier Mil Cores e fiquei rendidas Às propostas da Rita e da Ana a quem fiz uma série de encomedas. Não resisto e tenho de manifestar aqui o meu mais sicero obrigada pela criatividade destas duas meninas que, para além de profissiomais, são foram umas queridas! Aqui vos deixo algumas das coisas que comprei...falta uma mas essa é para o papá (que lê o blog) e por isso vai ter de esperar até ao Natal para ver a dele! Estas são imãns, pequeninos e grandes, que vou oferecer aos amigos e familiares para colarem no frigorifico!

Continuando a falar de prendas personalizadas, a Maria João Lopo de Carvalho teve a ideia genial de fazer 6 histórias infantis onde o herói ou heroína dos livros podem ser as nossas crianças. Vai daí, a mammy não resistiu e lá comprou " O Melhor Natal do Mundo" onde a filhota vai viver uma linda aventura com o PAI NATAL!

As histórias são lindas, com direito a dedicatória por parte de quem oferece, os livros são imprimidos e encadernados na hora e, em apenas 5 minutinhos, levamos para casa uma prenda linda! Para os interessados, todas as lojas Fnac do país têm o stand "O Heroi sou Eu", na secção infantil!

A princesa adora livros ( que bom!) mas já estou mesmo a imaginá-la a rasgar as folhas e a comê-las por isso este vai ser logo guardado até que tenha idade para perceber a linda prenda que a mãe comprou. Até lá só tem direito a usar as lindas calças Cavalli e as botas Moschino que quase me levaram o subsídio de Natal... :) Fashion!!!

E como isto das crianças não só é um óptimo pretexto para DAR mas também para RECEBER, agradeço à Miss Lux a maravilhosa prenda que me deu ontem. Todos os anos as colegas reúnem-se num jantarzinho e trocam presentes. Ela foi a minha "amiga secreta" e fico muito feliz que assim tenha sido. AMEI!!! E espero que ela também tenha gostado da minha prenda "extra"... Feita por mim, claro, mas sem filhos à mistura!
Como o relato já vai longo... mas espero que não aborrecido, quero só dizer-vos que recebi o PRIMEIRO postal de NATAL da minha Lesas (petit-nom da princesa que é maior do que o seu verdadeiro nome: Ema). Estou aqui que nem me sinto... BABADAAAAAAAA!!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Pirosadas de Natal

Pois é... raramente aqui falo da minha pequenina, apesar de ser ela a responsável por este belo nickname com que assino...

Então o post de hoje vai ser...como dizer? Sobre aquelas coisas que eu antes achava uma piroseira e que, ao ouvi-las tão orgulhosamente proferidas por outras mamãs, jurei a mim mesma que nunca iria fazer semelhante coisa.

Ah pois é, mas lá diz o povinho, e com muita razão, que "pela boca morre o peixe" e eis-me aqui, mãe babada e pirosa, a partilhar convosco alguns destes momentos que antecedem o segundo Natal com a princesa. Mas o anterior não conta porque ela tinha acabado de nascer!

Então...a mammy fez uma linda árvore (artificial) de Natal até ao tecto. Carregada de luzes da loja do Chinês para que a menina a visse bem. Sim, é que ando cá desconfiada que a pequena deve ter sido uma traça na outra vida, tal é a atracção pelas luzes. Enfim...a minha sala faria inveja a qualquer pista de carrinhos de choque!

Adiante...esta "tara" da menina é sobejamente conhecida por todos. E os avós, que lhe fazem todas as vontadinhas, ainda ajudam á festa! Imaginem-me a chegar a casa, de noite, entrar na minha rua, passar pelo prédio e ter a sensação de ter a casa a arder. Conseguem? Pois... Não era nenhum incêndio mas ia na mesma provocando um ataque do miocárdio desta pobre criatura. Travei a fundo. Não consegui manter a boca fechada de tamanho espanto. Sim. Confirmava-se. Era o meu andar, a minha varanda da sala e...ESTAVA COBERTA DE LUZES!!! Daquelas fiadas enfiadas em mangueira. Douradas. Também dos chineses! Um verdadeiro festival de mau gosto, diria eu noutros tempos! Mas pronto, por uma filha que gosta de luzes...vá, a malta até suporta o fogo de artíficio!



Agora...O que vi a seguir é que já era demais!!! Pendurado, qual larápio, dou de caras com um Pai Natal! Mochilinha dourada às costas. Barbas do mais sintético que há. Fato de napa vermelha! Cara de parvo! Ali!!! Pendurado no parapeito como se aquilo fosse dele!






Isto para dizer que a ideia foi, claro, da minha mãe que espreitava, pelo cortinado de "chantung", olhos a piscar, radiante com a sua ideia de decoração natalícia.

Mentalmente disse a maior asneira que conheço e pus um sorriso na cara. Tudo em nome da filha que já babava os vidros ao ver aquilo tudo. Em nome da família, da minha mãe que não cabia em si de contentamento... Acho que a minha varanda é a mais espalhafatosa cá do bairro...

Ainda a propósito das luzes de Lisboa, quando o meu colega me trouxe a casa comentou " Fogo! Se eu soubesse tinha era gravado logo isto. Está do melhor e tem mais lâmpadas que Lisboa inteira". Ah pois tem meus amigos...

Retomando o início...há algum tempo, não muito, atrás, teria vomitado se visse isto. Agora olho para elas todas as noites.

Ah pois é...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Onde está o Wally?

Que é como quem diz...onde é que estão as luzes de Natal que há tantos anos iluminam Lisboa?

Eu até agradeço que se tenham cortado no aparato, assim, sinto um bocadinho menos desperdiçado o rico dinheirinho que dou ao Estado...

Mas logo tinha de ser este ano? É que, para quem como eu, teve de andar a gravar as ditas, numa noite fria de Domingo, foi lixado! Mais depressa encontraria o Wally do que uma rua a brilhar por todos os lados! O que vale é que um "plano apertado" e uns "travellings" infindáveis até conseguem tornar a coisa interessante. Até para gravar luzes de Natal...é preciso ter ARTE!

Eis a equipa congelada e algumas das belas coisas que viram...



David...não sei bem se a gravar se a pedir por um momento de inspiração divina!


Para ti que não encontras o Sol...

Bem sei que não é o tempo deles mas "googlei" este especialmente para ti.

Não para trazer o brilho do sol à tua vida mas para que te lembres, que, para ver o sol, esta flor nasce no Inverno. Debaixo da terra, quieta, ganha raízes e força para, um dia, brotar e crescer muito. Tanto que, mais um bocadinho, era capaz de roçar no céu.

Como já percebeste, isto acaba por ser uma espécie de metáfora que encontrei para te dizer que nada está perdido. Foi apenas um ciclo que se fechou e que agora começa um outro. Voltaste a mergulhar na terra e um dia, num belo dia, como um Girassol, vais mostrar todo o teu esplendor. Mas não te esqueças que tudo tem um tempo certo para acontecer. Até para nascer.

Ninguém disse, e eu cada vez mais acho que esta é a certeza mais absoluta que tenho em mim, que viver era fácil. E já percebi que o teu percurso é parecido com o meu. Nem todos temos a mesma sorte. E não me refiro às pessoas que "entram" à primeira. A nossa sorte está na batalha. Porque, depois de arrumar as armas, podemos sentar-nos e saborear a conquista. Uma gota de suor tem valor. Uma lágrima representa uma lição. Um "Não" convertemos em força e dele fazemos um "Sim". Preserverança. É uma virtude. Tão importante como sermos fiéis aos nossos sonhos. E o teu não acabou. Está prestes a começar...

Aqui ou em qualquer outro lugar, até já querida amiga.

Até já!!!



quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Porque o coração também engravida

Fotos de Júlio Barulho - repórter de imagem da Tvi que acompanhou a jornalista

Estes são dois dos 7 meninos que poderão ser resgatados do Lago Volta, o maior lago artificial do mundo, no Gana, onde milhares de crianças-escravas trabalham 7 dias por semana, 14 horas por dia.

Já aqui vos tinha falado delas a propósito de uma reportagem da Alexandra Borges, da TVI, que foi até lá para nos contar estas histórias de infância roubada. Quando a reportagem foi emitida, a primeira coisa que fiz foi mandar-lhe um e-mail a pedir-lhe que não se ficasse pela denúncia. Eu e muitos outros portugueses e estrangeiros que viram a reportagem que, já no dia 16, será emitida na CNN no programa Wold Report.

Em conversa, a Alexandra dizia-nos que queria fazer algo. E fez. Acaba de publicar um livro, em parceria com o Figo e com belíssimas ilustrações de Ana Cardoso, que fala sobre a adopção. Durante 21 dias, via e-mail, a história da Luena nasceu com o dever cívico de alertar consciências para o sofrimento infantil. Para os meninos e meninas que desejam uma família, para aqueles que tiveram a sorte de já a terem encontrado.

Esta Luena poderia ser personagem de qualquer país. Mas não irei tão longe. No lançamento destes FILHOS DO CORAÇÃO, encontrei o Dr. Luís Villas-Boas, director do Refúgio Aboím Ascensão e presidente da Comissão de Acompanhamento da Lei da Adopção, que me dizia que os meninos que acolhe são cada vez mais...Existem muitas Luenas há espera que um coração se apaixone por elas, que engravide e que faça delas filhas...

Isto para dizer que as receitas da venda deste livro revertem a favor da ONG Touch a Life Kids ( http://www.touchalifekids.org/ ) que assegura o resgate, alimentação , escolaridade e saúde destas crianças. Cada uma custa 1000 Euros por ano, por isso, quantos mais livros forem vendidos, mais possibilidades terão os meninos do Gana.

Ninguém salvará o mundo...mas poderá torná-lo um bocadinho mais bonito...

Material Girl?

Então para quem não sabe, a Mammy foi desafiada, ou melhor, intimada pela Miss Lux Lisbon a responder a um questionário relativo à nossa concepção dos bens materiais.

Aqui ficam as minhas aspirações, mais ou menos possíveis, mas sinceras. Como não tenho assim tantos bloggers a quem lançar o desafio, fica disponível a todos os que têm paciência para me "ler"...
Rusty!!! Tu que de vez em quando me visitas...não queres responder?

a) 5 bens materiais QUE TIVESTE NO PASSADO. Já não os tens e sentes saudades ou nostalgia por eles.

1 - O meu primeiro livro do PRINCIPEZINHO que emprestei sem V de Volta…e realmente não voltou. Mas já tenho outro!

2 - A minha saia branca linda e maravilhosa, que me assentava que nem uma luva, que deixou de servir depois dos (já recuperados) estragos e quilos a mais da maternidade mas que ainda guardo na esperança de um dia voltar a vesti-la.

3 - O primeiro telemóvel, um Mimo da TMN, que era branco, bem pindérico hoje mas fashion na altura, que muitas alegrias me deu!

4 – O primeiro carro que conduzi, que era da mãe. Assim uma espécie de rosa/carmim… pequenino mas companheiro fiel de grandes viagens e aventuras!


5- Um sapinho de peluche, mto redondinho, com umas perninhas e bracinhos esguios, ar pateta, sorriso rasgado que me acompanhou durante muitas férias de Verão.

b) 5 bens materiais QUE POSSUIS ATUALMENTE. Que mais gostas e não vives sem.

1 - Carro

2- Telemóvel

3- A colecção de dvds da Anatomia de Grey…um vício! Acho que já posso ser médica!

4- O computador

5- Os meus livros!!!!

c) 5 bens materiais QUE PENSAS EM ADQUIRIR. Nos próximos 5 anos.

1- Uma rainbow e uma bimby!!!

2 – Uma vivenda com piscina e jardim para eu cuidar, que apanhe sol o dia inteiro, num campo de golfe!

3- O carro que acho que me fica bem: BMW X5 com todos os extras!

4- Uma colecção de roupa e acessórios ali daquelas lojinhas da Avenida da Liberdade

5- Casa de férias com vista para o mar


d) 5 bens materiais QUE GOSTASTE DE OFERECER. A cinco pessoas diferentes.

1 – As incontáveis prendas do primeiro Natal da minha filha

2 – uma tela pintada por mim oferecida à minha mãe quando ela fez 50 anos

3- A caneta Montblanc que o meu marido namorava à tantos anos…

4 – Os muitos presentes personalizados, feitos pelas minhas mãos, a todas as pessoas que as receberam

5 – Um par de golfinhos de porcelana PAVOROSOS que a minha avó Tita embirrou que havia de ter e que eu comprei, à socapa, a escassas horas da primeira noite de consoada sem o meu avô.

e) 5 bens materiais QUE SONHAS EM TER. Mas que sabes não vir a adquirir.

1 – Provavelmente a vivenda que referi pensar adquirir nos próximos 5 anos

2- Um império audiovisual

3- Um barcalhão daqueles muita giros que só os multimilionários têm

4 – Uma tela de Rubens

5 – Uma máquina do tempo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Um pouco de céu...

"Só hoje senti que o rumo a seguir levava pra longe

senti que este chão já não tinha espaço pra tudo o que foge
não sei o motivo pra ir
só sei que não posso ficar
não sei o que vem a seguir mas quero procurar
e hoje deixei de tentar erguer os planos de sempre
aqueles que são pra outro amanhã que há-de ser diferente
não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar um pouco de céu
só hoje esperei já sem desespero que a noite caísse
nenhuma palavra foi hoje diferente do que já se disse
e há qualquer coisa a nascer bem dentro no fundo de mim
e há uma força a vencer qualquer outro fim
não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar um pouco de céu..."
Mafalda Veiga


Sempre gostei desta música mas hoje, particularmente, penso que a Mafalda a escreveu a pensar em mim...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Sem título, sem nada...


Porque hoje estou assim...