Se hoje fosse uma personagem das minhas séries favoritas da Fox, hoje seria a Marin Frist do Amor no Alasca. Isto porque, em conversa com uma amiga há pouco, ela confidencia-me que estava desiludida com uma pessoa que lhe tinha prometido uma coisa e que acabou por fazer outra.
- Oh, mas era previsível! - disse-lhe eu.
- Mas então onde é que fica a palavra dele? - responde ela.
- Não fica. Não tem...
- Mas não devia ser assim!
- Ó amiga, ainda acreditas no Pai Natal? - atiro eu já cansada de lhe explicar que as promessas de certas pessoas pouco valem. As palavras também.
Desligo o telefone e fico incomodada. A PALAVRA não me sai do pensamento. Então dou por mim a ser a Marin Frist. Se tivesse um programa de rádio em Elmo o tema de hoje seria o sentido da palavra.
Será que elas cumprem algum sentido que vai para além da nomeação das coisas?
Poderão as palavras ter verdadeiramente alguma dimensão ética e moral?
A palavra ainda tem honra?
Valerá alguma coisa ou não passa, apenas, de um monte de brilhantes nos lábios que nos iludem?
Se vocês vivessem em Elmo, a Marin perguntar-lhes-ia a vossa opinião. O que me dizem?
Tuff question? Absolutelly!!!
2 comentários:
Acho que vale o mesmo que o ser humano que a diz...Se fôr alguém decente então a sua palavra será valiosa. Se fôr alguém execrável então terá uma palavra vazia, sem valor! A segunda opção engloba mais de metade da humanidade!lol
Concordo absolutamente com a Lux. Depende da pessoa que te der a sua palavra. Se for uma pessoa como deve ser, que realmente tenha palavra, vale a pena acreditar na pessoa. Aquelas pessoas que dizem uma coisa e fazem outra, não têm palavra. O problema, à vezes, é a pessoa saber quais são umas e outras. A aparência engana muito e se não se conhece a pessoa minimamente, é sempre um risco confiar na palavra dela.
Como diz o ditado, paga o justo pelo pecador...
:)
Bjs!
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